A reflexão das mudanças climáticas no mundo dos investimentos

A crise hídrica não é novidade para ninguém. Ao longo dos últimos anos, a escassez de água vem sendo mencionada e governos de todo mundo tem enfrentado dificuldades para encontrar a solução para o problema. A seca e o aumento das temperaturas do planeta afetam todos os setores da economia, sendo essencial que empresas públicas e privadas comprometam-se para reduzir os impactos.

Um relatório sobre mudanças climáticas, divulgado no ano passado, pelas Nações Unidas constatou que secas ocorriam uma vez em cada 10 anos em certas regiões da Terra, passaram a acontecer cerca de 1,7 vez por década. A projeção do estudo destaca que, se houver aquecimento de mais 2 graus Celsius, os períodos de estiagem acontecerão aproximadamente 2,5 vezes por década.

Analisando o mercado financeiro, o impacto na falta de preservação dos recursos hídricos tem comprometido orçamentos públicos, tornando cada vez mais difícil para os governos administrarem o problema por conta própria. A solução está cada vez mais propensa de ser encontrada nas empresas de capital aberto e, também, uma oportunidade de crescimento e valorização.

De acordo com estudos recentes divulgado pelo Fórum Economico Mundial (FEM), estima-se que a indústria de água esteja avaliada em US$ 483 milhões até meados de 2022 e nos últimos cinco anos foram lançados 23 fundos de água, com um total de US$ 8 bilhões em ativos.

O outro lado da moeda mostra  empresas que não tem políticas sustentáveis e esgotam os recursos hídricos, ignorando o perigo que a seca traz para suas operações comerciais. De acordo com uma análise feita pelo think thank Planet Tracker, empresas sem planos de gestão hídrica podem ter perdas de pelo menos US$225 bilhões.

Segundo as projeções da Agência Nacional das Águas (ANA), a demanda por água no Brasil deve aumentar em 30% até 2030 e para evitar crises futuras empresas e orgãos públicos devem buscar soluções sustentáveis para evitar o desperdício.

Em um cenário de mudanças climáticas e escassez hídrica, a articulação entre o setor privado e o governo, aliada a sociedade civil como um todo torna-se fundamental para garantir o abastecimento futuramente.

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